The Testament of Sherlock Holmes
The Testament of Sherlock Holmes | |||||
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Arte da capa europeia. | |||||
Desenvolvedora(s) | Frogwares | ||||
Publicadora(s) | Focus Home Interactive, ANAtlus | ||||
Motor | Motion Capture | ||||
Série | Adventures of Sherlock Holmes | ||||
Plataforma(s) | Microsoft Windows PlayStation 3 Xbox 360 | ||||
Lançamento | [1] | ||||
Gênero(s) | Aventura, mundo aberto | ||||
Modos de jogo | Um jogador | ||||
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The Testament of Sherlock Holmes é um videojogo de aventura em mundo aberto da série Adventures of Sherlock Holmes produzido pela Frogwares e publicado pela Focus Home Interactive. É o primeiro jogo de Holmes feito especialmente para a PlayStation 3 e Xbox 360, e também o primeiro da série na PS3. Os produtores da Frogwares descreveram o jogo como o seu "maior e mais bonito jogo". A sua data de lançamento original teria sido em 2010,[2] mas acabou por ser alterada para Setembro de 2012.[1]
Foram exibidos vídeos e imagens do jogo durante a E3 de 2011.[3][4][5] O jogo foi desenvolvido primariamente para os consoles, e tem um novo motor e novas mecânicas de jogabilidade.[6]
Como muitos outros jogos da série, The Testament of Sherlock Holmes apresenta uma história original e não é baseado em nenhum trabalho de Sir Arthur Conan Doyle. The Testament of Sherlock Holmes decorre em Londres no ano de 1898, num caso em que Holmes é o principal suspeito, e que ele próprio não é capaz de provar a sua inocência.
Enredo
[editar | editar código-fonte]Londres, 1898, Holmes acabou de resolver um caso ao devolver umas jóias que haviam sido roubadas. Infelizmente, o proprietário das jóias afirma que um dos colares que Holmes devolve é falso e tudo tudo parece incriminar o detective. Durante as próximas cenas, Holmes diz a Watson que ele tem de se encontrar com o Bispo de Knightsbridge. Ao chegar, ele descobre que o bispo foi amarrado, queimado e mutilado. Uma nova personagem com o nome Inspector Banks também entra em cena.
Uma verdadeira descida aos infernos começa para Sherlock Holmes quando Londres começa a duvidar e a perder a confiança nele, este que é incapaz de refutar as suas suspeitas ou de refutar as acusações contra ele. Até a inabalável fé de Dr. Watson no seu amigo começa a vacilar porque o famoso detective evita a Scotland Yard, começa a ter comportamentos estranhos como fugas nocturnas, chantagens e destruição de provas, começando assim a levantar ainda mais suspeitas.
A principal premissa de The Testament of Sherlock Holmes está no desejo da equipe de desenvoledores da Frogwares explorar Holmes como um personagem. Em jogos anteriores como nos livros de Sir Arthur Conan Doyle, os casos eram sempre sobre criminosos diabólicos. Neste jogo, à medida que o jogador avança na narrativa, começa a ser mostrado o ponto de vista de Watson e a investigação de Holmes começa a ser cada vez mais sombria, mesmo até ao ponto de ele próprio talvez cometer um crime.
Jogabilidade
[editar | editar código-fonte]Como Sherlock Holmes num ambiente de mundo aberto, o jogador enfrenta uma investigação, decidindo quais pistas seguir e quais ignorar. Os jogadores podem inspeccionar e manobrar as pistas, recriar os crimes e usar o sistema de dedução do jogo para fazer as suas próprias decisões acerca da inocência e culpa dos suspeitos. Diferentes maneiras de colocar questões podem mudar o curso de uma interrogação fazendo com que o jogador possa apanhar os suspeitos desprevenidos, ou para recolher informação importante. À medida que os eventos vão acontecendo e que põem em causa a natureza do carácter de Holmes, o jogador irá controlar Dr. Watson e é pedido que se descubra porque razão o famoso detective é capaz de acções tão brutais ou se está a esconder alguma coisa.
O jogo usa um novo motor gráfico, especialmente desenvolvido para mostrar cenas complexas de Londres no séc. XIX, usando texturas de alta resolução. Irá ser mostrada toda a violência gráfica, ao contrário dos outros jogos da série em que os corpos eram vistos em desenhos ou fotografias como respeito às verdadeiras vitimas. Os jogadores podem usar o controlador enquanto jogam, visto que o sistema de controlo foi especialmente formulado para as consolas. Os visuais de Londres de 1898 sofreram um acréscimo significativo sobre aqueles vistos em Sherlock Holmes vs. Jack the Ripper, e a visão pode ser mudada no controlador entre a vista de primeira e terceira pessoa. Houve algumas adições feitas ao sistema de puzzles, mais notavelmente, indicadores opcionais de "pontos de interesse" para ajudar Holmes a descobrir pistas, assim como a função de "sexto sentido" que ajuda Sherlock quando está perplexo. Existe cerca de vinte localizações no jogo, cada qual com os seus próprios puzzles, desde Baker Street, aos bairro de lata de Londres, até a um antro de ópio, totalizando um total de 12-15 horas de jogo[7] com a morte de Holmes a acontecer em dois terços. Esta suposta morte de Holmes foi revelada desde o primeiro video mostrado, com Wael a comentar que é um desafio.
O jogo vai progredindo à medida que se vai recolhendo provas e pistas em toda as formas possíveis que o jogador consegue descobrir, desde material escrito e pistas no ambiente até objetos que se vai recolhendo no inventário. Ao recolher pistas, pode-se juntar as provas para chegar a uma dedução.
Um novo motor de jogo foi especialmente construído para esta nova aventura com o objetivo de imergir os jogadores num universo crível, realista e fascinante. Cenas extremamente complexas servirão de base para as investigações dos jogadores. Pode-se examinar cada centímetro para procurar pistas. Os ambientes receberam uma grande quantidade de atenção nos detalhes, bem como os personagens. Utilizando captura de movimento, atores reais dão vida aos novos modelos altamente detalhados. Esta técnica aumenta o realismo e a credibilidade para cada ação e de cada cena cinematográfica ao longo da história.[8] O jogo também beneficia de um novo sistema de luz e sombra, vários efeitos de pós-tratamento de imagem, voz de alta qualidade, e uma realização cinematográfica.[8]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Recepção | |
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Críticas e Prêmios | |
Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
GameInformer | 7.5/10[9] |
GamesRadar | [10] |
Official Xbox Magazine | 6/10[11] |
MyGames | 7/10[12] |
GameSpot | 8/10[13] |
Pontuação global | |
Agregador | Nota média |
Metacritic | (PS3) 68/100[14] (X360) 67/100[15] |
O jogo, embora criticado por seus ocasionais bugs, foi bem recebido pela crítica, alcançando a nota 73/100 no Metacritic.[16] The testament of Sherlock Holmes arrancou também elogios em sites de review como GameSpot, The Telegraph e GamesRadar.[17][18][19]
Referências
- ↑ a b [1]
- ↑ «The Testament of Sherlock Holmes delayed to late 2011». News.bigdownload.com. 17 de novembro de 2010. Consultado em 29 de agosto de 2011
- ↑ «E3 2011: The Testament of Sherlock Holmes Media - Voodoo Extreme». Ve3d.ign.com. 10 de junho de 2011. Consultado em 28 de agosto de 2011
- ↑ «The New Adventures of Sherlock Holmes: The Testament of Sherlock Screenshots, The New Adventures of Sherlock Holmes: The Testament of Sherlock Pictures - GameSpot.com». Asia.gamespot.com. Consultado em 28 de agosto de 2011[ligação inativa]
- ↑ «IGN: The New Adventures of Sherlock Holmes: The Testament of Sherlock Screenshots, Wallpapers and Pics». Media.ps3.ign.com. Consultado em 28 de agosto de 2011. Arquivado do original em 24 de agosto de 2011
- ↑ «Sherlock Holmes». Sherlockholmes-thegame.com. Consultado em 28 de agosto de 2011. Arquivado do original em 24 de abril de 2012
- ↑ «The Testament of Sherlock Holmes review». Adventure Gamers (em inglês). 5 de outubro de 2012. Consultado em 31 de agosto de 2020
- ↑ a b Production
- ↑ Jeff Marchiafava (26 de setembro de 2012). «The Testament of Sherlock Holmes - Review». GameInformer. Consultado em 23 de outubro de 2012. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2013
- ↑ Jeff Dunn (2 de outubro de 2012). «The Testament of Sherlock Holmes review». GamesRadar. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ Francesca Reyes (26 de setembro de 2012). «The Testament of Sherlock Holmes review». Official Xbox Magazine. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ Luís Lemos (10 de outubro de 2012). «The Testament of Sherlock Holmes - Análise». MyGames. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ Brett Todd (27 de setembro de 2012). «The Testament of Sherlock Holmes review». GameSpot. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ «The Testament of Sherlock Holmes - Metacritic (PlayStation 3)». Metacritic. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ «The Testament of Sherlock Holmes - Metacritic (Xbox 360)». Metacritic. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ «The Testament of Sherlock Holmes». Metacritic (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2020
- ↑ «The Testament of Sherlock Holmes Review». GameSpot (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2020
- ↑ Raze, Ashton (16 de outubro de 2012). «The Testament of Sherlock Holmes review» (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 31 de agosto de 2020
- ↑ October 2012, Jeff Dunn 02. «The Testament of Sherlock Holmes review». gamesradar (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sítio oficial» (em inglês)